Como Escolher o Filtro de Seringa para Cromatografia: Guia Completo

Os cromatógrafos, como HPLC e UPLC, são equipamentos de alta precisão que operam em condições extremamente específicas. Com injeções de microvolumes, fluxo de solvente reduzido e pressões que podem atingir até 15.000 psi (no caso de UPLC), é essencial garantir que apenas amostras adequadamente filtradas sejam injetadas no sistema. Partículas não filtradas podem causar entupimentos, danos à coluna, pré-coluna, injetor ou detector, além de comprometer a reprodutibilidade das análises.

Neste guia, você aprenderá como escolher o filtro de seringa ideal para suas análises cromatográficas, evitando problemas como entupimentos, gastos com manutenção e perda de tempo com retrabalhos.

Por que filtrar amostras é essencial?

Uma amostra não filtrada pode conter partículas grandes demais para o sistema cromatográfico. Essas partículas podem:

  • Entupir a agulha ou o loop do injetor;
  • Danificar a pré-coluna e a coluna;
  • Afetar o detector e outros componentes do sistema;
  • Reduzir a reprodutibilidade das análises devido à acumulação de partículas ao longo do tempo.

Filtrar suas amostras é uma prática simples que pode evitar:

  • Substituição prematura de colunas e pré-colunas;
  • Custos elevados com manutenção;
  • Perda de tempo investigando problemas ou repetindo análises.
Membrana Características Aplicações
Acetato de Celulose Hidrofílico, baixa ligação proteica Análise de água
PES (Polietersulfona) Hidrofílico, compatível com ácidos, bases e oxidantes Soluções com alta concentração de proteínas
Nylon (Poliamida) Hidrofílico, baixa taxa de extraíveis Clarificação de amostras e tampões para HPLC e GC
MCE (Ésteres de Celulose) Hidrofílico, superfície uniforme e alta biocompatibilidade Amostras biológicas e preparação cromatográfica
PTFE Hidrofílico Amplamente compatível com solventes aquosos agressivos, alta resistência térmica Clarificação de solventes aquosos agressivos (aminas, cetonas, polares apróticos)
PVDF Hidrofílico Tratamento hidrofílico permanente, baixa ligação proteica Soluções proteicas/enzimáticas
PTFE Hidrofóbico Altamente hidrofóbico, resistente a altas temperaturas Amostras apolares
PVDF Hidrofóbico Baixa ligação proteica, altamente hidrofóbico Indústria alimentícia e controle de qualidade

Conclusão

O custo de um filtro de seringa é insignificante quando comparado aos danos que partículas não filtradas podem causar ao seu cromatógrafo. Colunas, pré-colunas e horas técnicas de manutenção são investimentos caros que podem ser preservados com o uso correto de filtros.

Se você ainda não utiliza filtros de seringa em seu laboratório, considere inseri-los em sua rotina o quanto antes. Para mais informações ou dúvidas sobre como escolher o filtro de seringa ideal, entre em contato conosco!